terça-feira, 20 de julho de 2010

Serviço de Classificação de grãos do Senai-MG é referência nacional


O laboratório de classificação de produtos de origem vegetal, que funciona dentro do Centro Tecnológico de Alimentos (Cetal) do Senai-MG, em Uberlândia, já virou referência nacional. Entre os sete laboratórios mineiros aptos a realizarem as análises de conformidade em grãos de arroz, milho e feijão, a unidade é a mais procurada pelas indústrias, atendendo nada menos do que 42% da demanda. Equipada com máquinas de última geração, é nela também que o Ministério da Agricultura realiza a perícia e confirma a qualidade dos produtos que irão para a mesa do consumidor. Criado em 2007, em parceria com o Sindicato da Indústria do Arroz no Estado de Minas Gerais, o laboratório tem até mesmo exportado tecnologia. No ano passado, representantes do governo de Angola, na África, estiveram em Uberlândia para conhecer a estrutura e levar para seu país o know how desenvolvido pelos mineiros. A Federação das Indústrias do Estado do Tocantins também se baseou no modelo mineiro para criação de seu laboratório. Para alcançar essa posição de destaque, o Senai-MG investiu, apenas no ano passado, cerca de R$ 650 mil para ampliar a estrutura, contratar mão-de-obra qualificada e comprar novos equipamentos para o laboratório. Além disso, as indústrias contam com vários benefícios, entre eles o custo dos serviços, que chegam a ser 50% mais baixos do que em outras instituições. Outro benefício é que podem solicitar análises de qualquer lugar do Brasil – o laboratório conta com unidade móvel para coletar e realizar as análises laboratoriais.

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Arroz do Estado de Minas Gerais, Sindarroz, Jorge Tadeu Araújo Meirelles, o laboratório foi um avanço grande não só para o Triângulo Mineiro como também para Minas Gerais e o Brasil. “Foi um sonho realizado. Hoje somos referência para o país, inclusive, o Senai de Tocantins já veio em Uberlândia para poder fazer um laboratório igual lá. Já selecionamos arroz, feijão e milho. Com a expansão, passaremos também a selecionar soja. Todo esse processo torna o trabalho do produtor muito mais confiável e rentável”, conta o presidente.

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