Nos
últimos anos, a indústria da Construção foi um dos segmentos que mais cresceu
na economia brasileira. Estamos construindo moradias, estradas, indústrias,
portos e tantas outras obras necessárias ao desenvolvimento do País e à
melhoria da qualidade de vida da nossa população. Mas nada disso seria possível
se não tivéssemos, por trás de todos esses empreendimentos, as mãos, a
inteligência e a experiência de milhões de trabalhadores que atuam nos canteiros
de obras.
Nosso
setor tem batido sucessivos recordes de empregos nos últimos anos. Já
ultrapassamos a marca dos três milhões de trabalhadores formais. E, mais do que
isso, estamos gerando postos de trabalho cada vez mais qualificados, com a
inclusão de inovações tecnológicas que estão revolucionando o cenário da
construção brasileira. O tempo em que o trabalho na construção estava destinado
às pessoas com menor instrução e qualificação está cada vez mais distante.
Prova dessa revolução é o número cada vez mais significativo de mulheres
atuando nos nossos canteiros de obras, algo impensável há apenas poucos anos.
É
neste contexto que realizaremos, no próximo dia 18 de agosto, mais uma edição
do Dia Nacional da Construção Social – o maior e mais importante evento de responsabilidade
social na Indústria da Construção do país. Neste ano, o Dia Nacional ocorrerá
simultaneamente em 28 localidades de 20 unidades da Federação e deve atender
mais de 100 mil pessoas com serviços de saúde, lazer, esporte, cultura e
cidadania. Não é por coincidência que o tema central de todas as atividades em
2012 será: “A Valorização dos Trabalhadores da Indústria da Construção”. A
abertura nacional das festividades acontecerá no Sesi Retiro, em Salvador.
Para
a indústria da construção, esse dia representa uma grande oportunidade de
apresentar à sociedade os avanços que têm sido alcançados nos últimos anos pelo
setor em relação ao desenvolvimento humano. O grau de escolaridade dos nossos
trabalhadores aumentou, a renda melhorou e a vontade de ingressar neste
segmento tem sido maior. Estamos em um momento de transição, de um setor
intenso em mão de obra para nos tornarmos um setor mais industrializado, com
trabalhadores mais qualificados, melhor remunerados e com maior produtividade.
Estamos fazendo bem mais que levantar edifícios. Estamos construindo cidadania.
Paulo Safady Simão
Presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção
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