Em abril a indústria do Triângulo Mineiro registrou recuo nos indicadores de faturamento, horas trabalhadas na produção e massa salarial. O resultado no faturamento foi decorrente da redução nas vendas para os mercados interno e externo. As horas trabalhadas diminuíram em função do menor número de dias úteis no mês.
O pagamento de horas extras e de participações nos lucros e resultados realizados no mês anterior causou o decréscimo nas remunerações. Já o emprego e a utilização da capacidade instalada na região mostraram aumento, indicando boas perspectivas para os próximos meses.
O faturamento real diminuiu 11,22% no mês de abril, ante março. Quando comparadas a abril de 2010, as vendas recuaram 19,33%. No primeiro quadrimestre do ano a variável mostrou recuo de 14,85%, contra igual período do ano anterior. As horas trabalhadas na produção foram 1,71% menor em abril, comparativamente a março.
Em relação a abril do ano passado o indicador permaneceu estável. Considerando os quatro primeiros meses de 2011, houve decréscimo de 2,18% nas horas trabalhadas, diante dos mesmos meses de 2010.
Em abril, o emprego aumentou 1,44%, em relação a março. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve redução de 6,97% no pessoal empregado. Entre março e abril de 2011, ante igual período de 2010, o nível de emprego mostrou-se 2,41% menor.
A massa salarial real decresceu 17,09% no mês de abril, contra março. Quando comparada a abril de 2010, a variável registrou recuo de 2,72%. No primeiro quadrimestre do ano, as remunerações pagas cresceram 7,28%, em relação ao mesmo período do ano passado.
O nível de utilização da capacidade instalada registrou acréscimo de 9,20 pontos percentuais (p.p.), passando de 68,82% em março para 78,02% em abril. Na comparação com o mesmo mês de 2010 (87,47%), houve diminuição de 9,45 p.p. no indicador. A média de utilização da capacidade instalada entre janeiro e abril de 2011 foi de 70,92%, contra 82,18% registrada no mesmo período do ano anterior.
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