sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Amanhã é Dia Nacional do Livro Didático

Pedagoga discute sobrevivência do livro didático diante do crescente uso da internet

Segundo pesquisa realizada pelo Ibope Nielsen On-line, em julho de 2009, 36,4 milhões de pessoas usaram a internet no trabalho ou em residências no Brasil. O uso da tecnologia também vem ocupando espaço nas salas de aula e bibliotecas do país. Diante desta realidade, estariam os livros didáticos com os dias contados?
De acordo com Mônica de Faria e Silva, supervisora pedagógica do Senai - Serviço Nacional da Indústria, ligado à Fiemg Regional Vale do Paranaíba, a resposta é não. “Mesmo com o uso maciço da internet como fonte de informação e com essa necessidade de velocidade, o livro didático não perde sua importância e seu espaço na educação. É claro que a internet pode funcionar como um apoio, mas ela também tem muito conteúdo descartável. Só o livro tem a garantia da pesquisa e é uma fonte segura”, garante.
E as perspectivas são positivas para o livro didático. Este ano, o Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD), deve distribuir aproximadamente 103 milhões de obras, o que aumentará as compras do segmento em 70%. “O livro não pode ser substituído. Se o docente conhecer bem o livro didático que usa, ele é capaz de dar mais dinamismo ao material e adequá-lo às necessidades imediatas dos alunos. Os jovens tendem a querer a informação mais resumida, mas é papel da escola incentivar o uso do livro. Essa não é uma tarefa fácil, mas aqui no Senai nós temos conseguido bons resultados, o que se reflete na boa freqüência dos alunos à biblioteca”, conclui Mônica.

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