segunda-feira, 10 de maio de 2010

Construtoras terão que obedecer a nova Norma Brasileira de Desempenho de Edifícios

NBR 15575 entra em vigor a partir de 12 de maio

A partir do dia 12 de maio deste ano as construtoras e incorporadoras terão que obedecer a nova norma estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A norma de desempenho, conhecida como NBR 15575, para edifícios de até cinco pavimentos, aprovada em maio do ano passado, foi criada para definir o desempenho mínimo obrigatório para alguns sistemas das edificações ao longo de uma vida útil mínima obrigatória, recomendar prazos de garantia mínimos para sistemas, elementos e componentes e definir as incumbências dos intervenientes: incorporadores, construtores, projetistas e administradores pós-obra.

De acordo com o vice-presidente de tecnologia construtiva, Rubens Debs Procópio, a nova norma também estabelece parâmetros a funcionalidade da construção, inclusive em relação ao conforto acústico, abordando aspectos que faltam na NBR 10151 e NBR 10152. Estas duas normas não determinam como devem ser feitas as avaliações de desempenho dos sistemas construtivos em ensaios de campo e quais critérios utilizar nesses casos, fazendo com que os engenheiros e arquitetos se baseiem em normas estrangeiras.
Além do isolamento acústico, a norma estabelece critérios e métodos de avaliação de desempenho para os principais sistemas que compõem um edifício: estrutura, pisos internos, vedações externas e internas, coberturas e instalações hidrossanitárias. A NBR 15575 a partir de agora obriga os arquitetos a buscar um conforto acústico maior em seus projetos, por meio da utilização de sistemas construtivos e materiais que apresentam desempenho adequado nas edificações. O conforto acústico de um ambiente, seja ele um local de trabalho ou uma residência, é definido como sendo a ausência da interferência dos desagradáveis ruídos externos e internos. Tal conforto é fundamental para o desempenho de atividades profissionais e para a qualidade de vida das pessoas que permanecem no ambiente, segundo o vice-presidente de tecnologia construtiva, Rubens Debs Procópio.

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