quarta-feira, 14 de abril de 2010

Indústria do Triângulo tem bons números em fevereiro

Os indicadores na indústria do Triângulo Mineiro no mês de fevereiro mostraram-se positivos, com exceção da massa salarial real, segundo relatório da Pesquisa Indicadores Industriais da Fiemg. O faturamento registrou recuperação quando comparado ao mês passado, dado o aumento nas vendas para o mercado doméstico. O resultado do emprego influenciou favoravelmente nas horas trabalhadas.
O faturamento real em fevereiro cresceu 0,88%, em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2009, a variável mostrou recuo de 7,43%. De janeiro a fevereiro de 2010, ante igual período do ano anterior, observou-se um decréscimo de 9,82% nas vendas. Em fevereiro, as horas trabalhadas na produção registraram expansão de 6,50%, contra janeiro. Quando a base de comparação é fevereiro do ano passado, houve diminuição de 5,01% no indicador. No acumulado do ano até fevereiro de 2010, diante dos mesmos meses de 2009, houve retração de 4,32% nas horas trabalhadas.
O emprego apresentou incremento de 0,44% no mês de fevereiro, contra janeiro. Em relação a mesmo mês de 2009, o pessoal empregado reduziu 3,99%. Entre janeiro e fevereiro, a variável mostrou decréscimo de 4,79% no mesmo período do ano de 2009. A massa salarial real mostrou variação negativa de 2,37% em fevereiro, contra janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, houve redução de 5,20%. Entre os meses de janeiro e fevereiro, o indicador reduziu 8,75%, em relação a igual período do ano anterior.
A utilização da capacidade instalada cresceu 2,21 p.p. em fevereiro, totalizando 83,40%. Em relação a fevereiro do ano anterior (72,53%), houve elevação de 10,87 p.p. na variável. A utilização da capacidade instalada média no período de janeiro a fevereiro de 2010 foi de 82,29%, contra 70,59% registrada no mesmo período do ano passado.

Minas também tem resultados positivos
A indústria mineira empregou mais em fevereiro de 2010. Em relação a janeiro, o aumento de vagas foi de 1,71%. No acumulado dos dois primeiros meses do ano o incremento foi ainda maior – 7,91%. O desempenho refletiu nas horas trabalhadas na produção, que também subiram 2,77% em fevereiro frente a janeiro e 8,66% no primeiro bimestre. Nem mesmo a queda no faturamento, que chegou a 4,51% no mês de fevereiro, foi suficiente para barrar as contratações na indústria – o indicador caiu, entre outros motivos, devido à redução de pedidos do setor de estruturas metálicas e do atraso no embarque de mercadorias para o mercado externo de produtos de papel e celulose. "A expectativa do empresário para os próximos meses é positiva e a indústria precisa se programar. Por isso está contratando", explicou o presidente do Conselho de Política Econômica e Industrial da Fiemg, Lincoln Gonçalves Fernandes.Prova disso é o Índice de Confiança do Empresário de Minas Gerais (ICEI-MG) que bateu em 68,4 pontos em março – 9,4 pontos percentuais acima da média histórica (valores acima de 50 indicam otimismo). Outro indicador de otimismo quanto à retomada da atividade industrial é o crescimento da utilização da capacidade instalada, que passou de 83,20% em janeiro para 84,24% em fevereiro. "O chão de fábrica continua produzindo acima da média nacional, o que significa que a indústria está aumentando seu nível de estoque", afirmou Fernandes.

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