terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Indicadores de outubro demonstram o reaquecimento da indústria mineira

No mês de outubro, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais da Fiemg, Minas Gerais confirmou o aquecimento da atividade industrial em função da proximidade do final do ano. A elevação na demanda no mercado interno provocou o crescimento do faturamento real. Houve expansão nas horas trabalhadas e nas variáveis ligadas ao mercado – emprego e massa salarial – corroborando as expectativas positivas de retomada da produção nos próximos meses.
O faturamento real da indústria mineira apresentou elevação de 3,56% no mês de outubro, na comparação com setembro, em virtude do crescimento nas vendas para o mercado interno. Na série dessazonalizada, houve acréscimo no indicador de 2,72%. Os maiores aumentos foram verificados nos setores de Produtos de Metal (42,30%), devido ao incremento no número de pedidos, principalmente no segmento de estruturas metálicas; Máquinas e Equipamentos (35,33%), em função da recuperação nas vendas do setor e da retomada na produção em uma importante empresa que estava paralisada no mês de setembro; e de Coque, Refino de Petróleo e Álcool (15,75%), em virtude da elevação nas vendas de derivados de petróleo, consequência da proximidade das eleições de 2010.
Tomando como referência igual mês de 2008, as vendas reduziram 3,11%, dando continuidade às retrações que vêm ocorrendo desde janeiro de 2009, nessa base de comparação. Considerando o período dos últimos 12 meses, o faturamento diminuiu 12,96%.
Entre janeiro e outubro, diante do mesmo período do ano passado, houve decréscimo de 12,53% na variável. Os setores que registraram as maiores quedas foram: Máquinas e Equipamentos (-34,30%), Metalurgia Básica (-23,59%), Máquinas, Aparelhos e Matérias Elétricos (-21,18%), Celulose, Papel e Produtos de Papel (-20,92%), e de Couro e Calçados (-20,74%). Em contrapartida, os setores de Produtos de Minerais Não-Metálicos (7,18%) e de Artigos do Vestuário e Acessórios (0,40%) apresentaram crescimento.

Outros números
- O crescimento de 3,52% ocorrido em outubro nas horas trabalhadas foi influenciado pelo acréscimo do pessoal empregado na produção e das horas extras realizadas no mês. Houve elevação de 1,65% na variável, livre das influências sazonais.
- Pelo sétimo mês consecutivo, ocorreu variação positiva de 1,18% no emprego. Desconsiderando os efeitos sazonais, o acréscimo foi de 0,45% no indicador.
- No mês de outubro, a massa salarial real mostrou elevação de 6,46%.
- Após ajuste sazonal, a utilização da capacidade instalada registrou 82,89% em outubro, retraindo 0,15 ponto percentual (p.p.).

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